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É preciso não esquecer nada
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
poema de
Cecília Meireles
borda contínua
borda tracejada
borda pontilhada
borda dupla
borda entalhada
borda em ressalto
borda em baixo relevo
borda em alto relevo
nenhuma borda
azul
verde
vermelho
roxo
ciano
ouro
prata
preto