Considera que a questão do casamento dos padres ou a da ordenação de mulheres são assuntos menores que deveriam há muito estar resolvidos, e se cuida que o uso de preservativo, em de-terminados contextos, é um imperativo moral, se estivesse no seu lugar, já teria resignado das funções de sumo pontífice desempenhadas pelo actual papa, mas não deixa de contrapor, como que para restabelecer algum equilíbrio, que a homossexualidade é uma forma não natural de rela-cionamento, que a eliminação injustificada de qualquer forma de vida – como no aborto ou na eutanásia – é pecaminosa, que os símbolos religiosos ou o próprio hino nacional têm lugar no sistema de ensino, ou ainda que os prémios de lotarias ou os vencimentos dos futebolistas deve-riam estar sujeitos a uma taxa social.
Luís Guimarães in Confissões de um Franciscano (2005)
Adicionado por Dan Costinaş
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