Citações sobre A amizade é o amor sem asas, página 3
Ser poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E năo saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhăs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizę-lo cantando a toda a gente!
poema de Florbela Espanca in Charneca em Flor (1930)
Adicionado por Dan Costinaş
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Iago: Reputação é uma imposição tremendamente falsa e inútil, muitas vezes angariada sem mérito e perdida sem um real motivo.
diálogo in Otelo, II, 3, roteiro de William Shakespeare (1603)
Adicionado por Dan Costinaş
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Há no mundo uma linguagem que todos entendem: a linguagem do entusiasmo, das coisas feitas com amor e vontade, em busca do que você quer ou o que você acredita.
citação de Paulo Coelho
Adicionado por Dan Costinaş
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Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu pendera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alma
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito,
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
poema de Álvares de Azevedo (1852)
Adicionado por anônimo
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O Corvo
Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
[...] Ler mais
poema de Edgar Allan Poe (1845), tradução de Fernando Pessoa
Adicionado por Dan Costinaş
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Amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente.
citação de Fernando Pessoa
Adicionado por Dan Costinaş
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O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objecto amado.
Pierre Choderlos de Laclos in Ligações Perigosas (1782)
Adicionado por Simona Enache
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A rainha da peça: Sempre que o amor é grande, as apprehensões mais breves transformam-se de prompto em maximos temores; quando é grande o receio, os affectos mais leves ascendem de repente aos mais grandes amores.
diálogo in Hamlet, Acto terceiro, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
Adicionado por Dan Costinaş
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Balada das Damas dos Tempos Idos
Diga-me onde e em que país
Está Flora a bela romana.
Alcibíades nascida Tais
Que foi sua prima irmã;
Eco, falante quando um ruído se eleva
Sobre um regato ou lago.
E que teve uma beleza sobre-humana
Mas onde estão as neves de antanho?
Onde está a Heloísa mui sábia,
Por quem foi castrado,depois feito monge
Pedro Abelardo em Saint-Denis?
Do mesmo modo, onde está a rainha
Que ordenou que Buridan
Fosse jogado dentro de um saco no Sena
Mas onde estão as neves de antanho?
E Joana, a boa lorena,
Que ingleses queimaram em Ruão,
Onde estão, onde, Virgem soberana?
[...] Ler mais
poema de François Villon in O Testamento (1461), tradução de Gilberto Pinheiro Passos
Adicionado por Dan Costinaş
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Um camelo pode resistir dez dias sem beber. Um asno a vida inteira sem sonhar.
aforismo de Fabrizio Caramagna in O aforismo na Itália (L'aforisma in Italia. Antologia dal Premio “Torino in Sintesi”) (2011), tradução de Dan Costinaş
Adicionado por Dan Costinaş
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