lua
A Lua é o véu de prata do silêncio.
Ionel Teodoreanu in Lorelei (1935), tradução de Dan Costinaş
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Cabana nos Bambus
Sentado sozinho, em meio aos bambus;
Toco minha cítara, e as notas reverberam.
No segredo da mata, ninguém pode ouvir;
Apenas a clara Lua, vem brilhar sobre mim.
poema de Wang Wei
Adicionado por anônimo
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Farto de sua terra de Espanha, um velho soldado do rei buscou consolo nas vastas geografias de Ariosto, naquele vale da lua onde está o tempo que os sonhos desperdiçam e no ídolo de ouro de Maomé roubado por Montalbán.
Jorge Luis Borges in Obras completas, Parábola de Cervantes e de Quixote (1955), tradução de Vinícius Mahier
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Outono de tarde na montanha
Choveu há pouco
na montanha deserta,
A brisa da tarde enche
de frescor o outono...
Os galhos dos pinheiros
abrem-se aos raios da lua,
Uma fonte pura acaricia
os rochedos,
Quase tocando as flores de lótus,
as barcas dos pescadores.
Risos entre os bambus:
são as lavadeiras de volta.
Por todo lado
ainda a beleza da primavera...
Por que você também
não fica mais um pouco?
poema de Wang Wei, tradução de Sun Yuqi
Adicionado por Dan Costinaş
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Silêncio
Há tanto silêncio em volta que me parece ouvir
nas janelas o golpe dos raios da Lua.
No meu peito despertou-se-me uma voz estranha
e uma canção dentro de mim canta uma saudade que não é minha.
Diz-se que antepassados, mortos antes do tempo,
com sangue ainda jovem nas veias,
com grandes paixões no sangue,
com Sol vivo nas suas paix es,
vêm,
vêm continuar a viver
em nós
a sua vida não vivida.
Há tanto silêncio em volta que me parece ouvir
nas janelas o golpe dos raios da Lua.
Oh, quem sabe, alma minha, em que peito tocarás
tu também, depois de séculos,
[...] Ler mais
poema de Lucian Blaga, tradução de Micaela Ghiţescu
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Se você me esquecer
Eu quero que você saiba uma coisa.
Você sabe como, como é:
se eu olhar a lua de cristal,
os ramos rubros
do lento outono em minha janela,
se eu tocar perto do fogo
a implacável cinza,
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva a você,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fossem pequenos barcos
que navegam
em direção às tuas ilhas que me esperam.
Bem, agora...
se pouco a pouco você deixar de me amar,
vou parar de te amar, pouco a pouco.
[...] Ler mais
poema de Pablo Neruda
Adicionado por Dan Costinaş
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