
A sombra: Mas estes mysterios eternos não são para ouvidos profanos de carne e de sangue.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 5, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Citações relacionadas

A rosa
A rosa
não buscava a aurora:
quase eterna no ramo
buscava outra coisa.
A rosa
não buscava ciência nem sombra:
confim de carne e sonho,
buscava outra coisa.
A rosa
não buscava a rosa:
imóvel pelo céu
buscava outra coisa.
poema de Federico García Lorca
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Sou a sombra de mim mesmo, à procura daquilo de que é sombra.
citação de Fernando Pessoa (1912)
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É necessário repetir o que dissemos tantas vezes, uma vez que nossas verdades, poucas vezes encontram para elas ouvidos complacentes.
Friedrich Nietzsche in Além do Bem e do Mal (1882)
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O poeta é um doador de sangue para o hospital das palavras.
aforismo de Lucian Blaga in O elã da ilha (Elanul insulei) (1977), tradução de Dan Costinaş
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Hamlet: Todos estes signaes podem parecer dor; é um papel facil de representar, mas não são verdadeira dor, são como o fato para o comediante; mas eu sinto aqui, o que não ha palavras que o expressem.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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O Mar: Concerto para cravo e grãos de areia.
Dan Costinaş in A Sombra do Mar e outras confissões (2012), tradução de Dan Costinaş
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A populaçăo da Transilvânia se compőe de quatro nacionalidades: os saxőes, ao sul, e misturados com os valáquios, descendentes dos dácios; os magiares, a oeste, e os zequelis, a leste e norte. Estou viajando para a regiăo habitada por estes últimos, que se dizem descendentes de Átila e dos hunos.
Bram Stoker in Drácula (1897)
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Quando vemos um gigante, temos primeiro de examinar a posição do sol e observar para termos certeza de que não é a sombra de um pigmeu.
citação de Novalis
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Rosencrantz: Não comprehendo, senhor!
Hamlet: Estimo muito. As palavras do traficante só tem por domicilio os ouvidos do tonto.
diálogo in Hamlet, Acto quarto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade. Ele foi os olhos, os ouvidos, a voz da humanidade. Sempre foi o transcendentalista que passava a raios X os nossos verdadeiros estados de alma.
citação de Anaïs Nin
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Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés. O mesmo sempre, graças ao céu e à terra. E aos meus olhos e ouvidos atentos. E à minha clara simplicidade de alma...
citação de Fernando Pessoa
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Silêncio
Há tanto silêncio em volta que me parece ouvir
nas janelas o golpe dos raios da Lua.
No meu peito despertou-se-me uma voz estranha
e uma canção dentro de mim canta uma saudade que não é minha.
Diz-se que antepassados, mortos antes do tempo,
com sangue ainda jovem nas veias,
com grandes paixões no sangue,
com Sol vivo nas suas paix es,
vêm,
vêm continuar a viver
em nós
a sua vida não vivida.
Há tanto silêncio em volta que me parece ouvir
nas janelas o golpe dos raios da Lua.
Oh, quem sabe, alma minha, em que peito tocarás
tu também, depois de séculos,
em cordas macias de silêncio,
em harpas de obscuridade - a saudade afogada
e o gozo de viver quebrado? Quem sabe? Quem sabe?
poema de Lucian Blaga, tradução de Micaela Ghiţescu
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Quem ? boa árvore se encosta, boa sombra consegue.
provérbios espanhóis
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Laerte: Seja pois o seu corpo depositado na campa, e possam d'elle e da sua carne, pura e sem manha, desabrochar violetas! Sou eu que t'o digo, padre sem alma, minha irmã gosará no céu a bemaventurança eterna, emquanto que tu extorcer-te-has no inferno nas convulsões do supplicio dos condemnados.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena I, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Shylock: Acompanhai-me ao notário e assinai-me o documento da dívida, no qual, por brincadeira, declarado será que se no dia tal ou tal, em lugar também sabido. A quantia ou quantias não pagardes, concordais em ceder, por eqüidade, uma libra de vossa bela carne, que do corpo vos há de ser cortada onde bem me aprouver.
diálogo in O Mercador de Veneza, Acto primeiro, Cena 3, roteiro de William Shakespeare (1596), tradução de Carlos A. Núñez
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* * *
A palavra se apega
à ponta da caneta
libertar-se por um instante
de sua sombra.
poema de Liliana Mainardi in Sulco aberto (novembro 2015), tradução de Dan Costinaş
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Atravessa Esta Paisagem o Meu Sonho
Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito
E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios
Que largam do cais arrastando nas águas por sombra
Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...
O porto que sonho é sombrio e pálido
E esta paisagem é cheia de sol deste lado...
Mas no meu espírito o sol deste dia é porto sombrio
E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...
Liberto em duplo, abandonei-me da paisagem abaixo...
O vulto do cais é a estrada nítida e calma
Que se levanta e se ergue como um muro,
E os navios passam por dentro dos troncos das árvores
Com uma horizontalidade vertical,
E deixam cair amarras na água pelas folhas uma a uma dentro...
Não sei quem me sonho...
Súbito toda a água do mar do porto é transparente
E vejo no fundo, como uma estampa enorme que lá estivesse
desdobrada,
Esta paisagem toda, renque de árvore, estrada a arder em aquele
porto,
E a sombra duma nau mais antiga que o porto que passa
Entre o meu sonho do porto e o meu ver esta paisagem
E chega ao pé de mim, e entra por mim dentro,
E passa para o outro lado da minha alma...
poema de Fernando Pessoa
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Decidi há muito tempo não caminhar ? sombra de alguém. Se eu fracassar ou obtiver sucesso, terei vivido acreditando em mim.
citação de Whitney Houston
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Passado, Presente, Futuro
Eu fui. Mas o que fui já me não lembra:
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e macaréus.
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia,
O ar dum outro mundo a rebentou.
Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco,
Uma vida que corra assim-assim.
poema de José Saramago in Os Poemas Possíveis (1966)
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Quanto mais profundo é o abismo, o mais brilhante é a pérola.
Dan Costinaş in A Sombra do Mar (Umbra mării) (2011)
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