Rosencrantz: Não comprehendo, senhor!
Hamlet: Estimo muito. As palavras do traficante só tem por domicilio os ouvidos do tonto.
diálogo in Hamlet, Acto quarto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Citações relacionadas
Polonio: Que está lendo, senhor?
Hamlet: Palavras e mais palavras, só palavras.
diálogo in Hamlet, Acto segundo, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Rosencrantz: Senhor, qual é a causa da sua dor profunda? É impor-se um constrangimento inutil, guardar esse segredo para comnosco, que somos tão seus amigos.
diálogo in Hamlet, Acto terceiro, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Polonio: Senhor! esteja vossa magestade certo que a minha alma põe a par a dedicação ao meu rei e o respeito e amor ao meu Deus. A menos que a minha sagacidade habitual me enganasse, descobri a verdadeira causa da loucura do senhor Hamlet.
diálogo in Hamlet, Acto segundo, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Hamlet: De modo nenhum! Luctarei com os meus presentimentos; a Providencia tem já escripto o meu destino. Se tenho de morrer, nada o evitará, forçoso é obedecer aos seus decretos; que seja hoje ou ámanhã, estou prompto; tenho dito. Poisque o homem não é senhor do seu destino, que importa que seja mais tarde ou mais cedo? Será o que Deus quizer.
diálogo in Hamlet, roteiro de William Shakespeare (1599)
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A sombra: Mas estes mysterios eternos não são para ouvidos profanos de carne e de sangue.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 5, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Primeiro embaixador: Já não nos póde ouvir aquelle de cujas ordens annunciavamos o cumprimento, trazendo a nova da execução de Rosencrantz e Guildenstern. Quem nol-o agradecerá agora?
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Hamlet: Todos estes signaes podem parecer dor; é um papel facil de representar, mas não são verdadeira dor, são como o fato para o comediante; mas eu sinto aqui, o que não ha palavras que o expressem.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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O tempo é
O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
poema de Henry Van Dyke in Música e Outros Poemas (1904)
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O coveiro: Leve-o o diabo. Lembro-me ainda do dia em que me vasou sobre a cabeça um frasco de vinho do Rheno. Esta caveira, senhor, era de Yorick, o bobo do rei.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Hamlet: Não póde imputar ao amor o seu comportamento; na sua idade já se acalmou a effervescencia do sangue, e a paixão obedece á rasão. E qual seria a creatura racional, que ousasse trocar o seu primeiro marido por este segundo?
diálogo in Hamlet, Acto terceiro, Cena 4, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Hamlet: Hic et ubique. Vamos para mais longe. Approximem-se, e estendendo a dextra sobre a minha espada, jurem por este gladio nunca revelar o que viram e ouviram.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 5, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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A Rainha: Oh! Hamlet, cessa por piedade, obrigas o meu olhar a volver-se todo para a minha alma, e n'ella descubro máculas tão negras e tão profundamente impressas, que nada já as póde lavar.
diálogo in Hamlet, Acto terceiro, Cena 4, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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***
Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.
poema de Cecília Meireles
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Por que ouvirei as palavras, quando vejo os fatos?
Cícero in Tusculanae Disputationes, III, 48 (-45)
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Um homem tem sempre medo de uma mulher que o ame muito.
citação de Bertolt Brecht
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Hamlet: Amava Ophelia, e as affeições juntas de quarenta mil irmãos não poderiam igualar a minha.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Esquecemos as razões profundas da corrupção, a falência múltipla do Estado, obsoleto, corporativo, ocupado por interesses espúrios, cuja ineficiência tem, por maiores vítimas, os pobres e indefesos. Se continuarmos a pensar nos sintomas, e não na doença, não conseguiremos mudar as coisas. Só se Deus for mesmo brasileiro...
citação de Roberto Campos
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Hamlet: Recordar-me de ti? Sim, sombra infeliz, em quanto a memoria não abandonar este meu cerebro desordenado.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 5, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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A solidão é muito bela, mas quando se tem perto de si alguém a quem o dizer.
Gustavo Adolfo Bécquer in Cartas Literárias a uma Mulher (1860)
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Não quero que as pessoas sejam muito gentis; pois tal poupa-me o trabalho de gostar muito delas.
citação de Jane Austen
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