Hamlet: Bebe os restos d'esta taça, incestuoso assassino, damnado dinamarquez. Procura a perola, achal-a-has seguindo minha mãe.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Citações relacionadas
E é bonbon, e é vespa, e é mel, que é das abelhas e não das vespas, e tudo está certo, e o Bebé deve escrever-me sempre, mesmo que não escreva, que é sempre, e eu estou triste, e sou maluco, e ninguem gosta de mim, e tambem porque é que a havia de gostar, e isso mesmo, e torna tudo ao principio, e parece-me que ainda lhe telephono hoje, e gostava de lhe dar um beijo na bocca, com exactidão e gulodice e comer-lhe a bocca e comer os beijinhos que tivesse lá escondidos e encostar-me ao seu hombro e escorregar para a ternura dos pombinhos, e pedir-lhe desculpa, e a desculpa ser a fingir, e tornar muitas vezes, e ponto final até recomeçar, e porque é que a Ophelinha de um meliante de um cevado e eu gostava que a Bebé fôsse uma boneca minha, e eu fazia como uma crença, despia-a, e o papel acabava aqui mesmo, e isto parece impossivel de ser escripto por um ente humano, mas é escripto por mim
Fernando Pessoa in Terrivel Bebé (1929)
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Palavras são o melhor afrodisíaco para a mulher. O ponto G está no ouvido, e quem o procura abaixo está perdendo seu tempo.
citação de Isabel Allende
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Polonio: Senhor! esteja vossa magestade certo que a minha alma põe a par a dedicação ao meu rei e o respeito e amor ao meu Deus. A menos que a minha sagacidade habitual me enganasse, descobri a verdadeira causa da loucura do senhor Hamlet.
diálogo in Hamlet, Acto segundo, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Osrico: Como está Laerte?
Laerte: Colhido no meu proprio laço, morro pela minha traição.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Hamlet: Amava Ophelia, e as affeições juntas de quarenta mil irmãos não poderiam igualar a minha.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Encómio à minha mãe
Mãe minha amiga e companheira,
Professora do meu difícil caminhar,
Frágil vigor sem mostrar canseira,
Soubeste bem ensinar o verbo amar!
Noites longas sempre à cabeceira,
Tendo esta débil saúde para zelar,
Cuidados mil! A melhor enfermeira,
A tua grande vitória foi me salvar!
Presto da minha vida partiste!
Eu, de olhar imenso, vago e triste
Sozinha fiz as jornadas da mocidade,
Vês o amor que habita em mim?
Vagueio só, na lembrança do teu jardim
E nele habito quando a saudade invade
poema de Susana Custódio (2 maio 2010)
Adicionado por Cornelia Păun Heinzel
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Hamlet: Hic et ubique. Vamos para mais longe. Approximem-se, e estendendo a dextra sobre a minha espada, jurem por este gladio nunca revelar o que viram e ouviram.
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 5, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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O Menino de Sua Mãe
No plano abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
— Duas, de lado a lado —,
Jaz morto e arrefece.
Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lha a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
Lá longe, em casa, há a prece:
«Que volte cedo, e bem!»
(Malhas que o império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.
poema de Fernando Pessoa
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Polonio: Que está lendo, senhor?
Hamlet: Palavras e mais palavras, só palavras.
diálogo in Hamlet, Acto segundo, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Hamlet: Antigamente, assim como os nossos homens d'estado considerava uma vergonha ter boa letra; e se soubesses quanto eu desejei perdel-a! mas n'esta occasião foi-me maravilhosamente util.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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A Rainha: Oh! Hamlet, cessa por piedade, obrigas o meu olhar a volver-se todo para a minha alma, e n'ella descubro máculas tão negras e tão profundamente impressas, que nada já as póde lavar.
diálogo in Hamlet, Acto terceiro, Cena 4, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Bernardo: A noite passada, á hora em que esta estrella que vêem ao poente do polo descreve o seu giro e vem illuminar esta parte do firmamento, em que ora brilha, no momento em que na torre soava uma hora, Marcello e eu...
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Quanto mais profundo é o abismo, o mais brilhante é a pérola.
Dan Costinaş in A Sombra do Mar (Umbra mării) (2011)
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Polonius: Parece que o confiar cegamente na previdencia é o apanagio da minha idade, como o contrario é o defeito da mocidade.
diálogo in Hamlet, Acto segundo, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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O vinho que se bebe com medida jamais foi causa de dano algum.
Miguel de Cervantes in Novelas exemplares (1613)
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O público que via o Vitinho naquela altura cresceu, estudou, pagou a faculdade e está agora a trabalhar, à procura de melhores condições financeiras e de qualidade de vida. As crianças que o Vitinho mandava para a cama são hoje as que o Vitó manda para casa, às 22h30, no final de mais um dia de trabalho.
citação de Nuno Soares
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Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu pendera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alma
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito,
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
poema de Álvares de Azevedo (1852)
Adicionado por anônimo
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Não te admires de certo laconismo nas minhas cartas. As cartas são para as pessoas a quém não interessa mais fallar: para essas escrevo de boa vontade. A minha mãe, por exemplo, nunca escrevi de boa vontade, exactemente porque gosto muito d'ella.
citação de Fernando Pessoa (1920)
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Bernardo: Quem está aí?
Francisco: Sou eu quem pergunta! Alto, e diz quem vem!
diálogo in Hamlet, Acto primeiro, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de Millôr Fernandes
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Hamlet: O resto é silêncio.
diálogo in Hamlet, Acto quinto, Cena 2, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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