Hérmia: Ah, se meu pai o visse com meus olhos!
Teseu: Com o juízo dele é que razoável fora que vossos olhos vissem.
diálogo in Sonho de uma Noite de Verão, Ato I, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1596)
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Citações relacionadas
Naquela noite, quando Hans acendeu a luz no banheirinho indiferente, Liesel observou a estranheza dos olhos de seu pai de criação. Era feitos de bondade e prata. Como prata mole, derretida. Ao ver aqueles olhos, Liesel compreendeu que Hans Hubermann tinha muito valor.
citação de Markus Zusak
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Hérmia: Não há maior inferno: estranhos olhos para escolher o amor!
diálogo in Sonho de uma Noite de Verão, roteiro de William Shakespeare (1595)
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A curva dos teus olhos faz o tour do meu coração.
Paul Éluard in Capitale de la douleur (1926)
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Mas a Eslovénia mesmo assim existia, e estava lá fora, lá dentro, nas montanhas a sua volta e na praça diante dos seus olhos: a Eslovénia era seu país.
Paulo Coelho in Veronika Decide Morrer (1998)
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Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés. O mesmo sempre, graças ao céu e à terra. E aos meus olhos e ouvidos atentos. E à minha clara simplicidade de alma...
citação de Fernando Pessoa
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Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu pendera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alma
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito,
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
poema de Álvares de Azevedo (1852)
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Não sei o que possa parecer aos olhos do mundo, mas aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece completamente por descobrir à minha frente.
citação de Isaac Newton
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Somente vemos bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
Antoine de Saint-Exupéry in O Principezinho (1943)
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O vinho engrandece as companhias, exalta os corações, dá brilho aos olhos e ensina os pés a dançar.
citação de José Ortega y Gasset
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Soneto XVII
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
poema de Pablo Neruda in Cem Sonetos de Amor (1959), tradução de Carlos Nejar
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Até os inocentes são julgados. Aos olhos da lei, todos são iguais.
aforismo de Aleksandar Cotric, tradução de Tamina Šop
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O meu intenso sofrimento patriótico, o meu intenso desejo de melhorar a situação de Portugal, suscitam em mim — como exprimir com que ardor, com que intensidade, com que sinceridade !— mil projectos que mesmo se realizáveis por um só homem, exigiriam dele uma característica puramente negativa em mim — força de vontade.
citação de Fernando Pessoa
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Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
poema de Vinícius de Moraes (1960)
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Linhas
Os anos passam, eu cansado de escrever poesia,
por companhia, apenas a velhice.
Numa outra vida, o acaso fez de mim poeta,
numa outra existência, o destino fez de mim pintor.
Incapaz de lançar fora usos esquecidos,
o mundo me conhece poeta e pintor,
sabe o meu nome, identifica o meu estilo.
O meu coração ainda ninguém conhece.
poema de Wang Wei, tradução de António Graça de Abreu
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Se Tu Viesses Ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
poema de Florbela Espanca in Charneca em Flor (1931)
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Ninguém acende uma lâmpada para escondê-la atrás daporta: o objetivo de luz é trazer mais luz à sua volta, abriros olhos, mostrar as maravilhas ao redor.
Paulo Coelho in A bruxa de Portobello (2006)
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É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade. Ele foi os olhos, os ouvidos, a voz da humanidade. Sempre foi o transcendentalista que passava a raios X os nossos verdadeiros estados de alma.
citação de Anaïs Nin
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O vinho entra pela boca...
O vinho entra pela boca
E o amor entra pelos olhos;
Isso é tudo o que nós devemos conhecer de verdade
Antes de envelhecer e morrer.
Eu levanto o copo até minha boca,
Olho para você, e suspiro.
poema de William Butler Yeats
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Ophelia: Oh que nobre intelligencia está ali desthronada. A perspicacia do homem de côrte, a espada do guerreiro, a palavra do sabio, o futuro d'este reino, o espelho do bom tom, o typo dos modos nobres, o modelo em que todos fictavam os olhos, tudo destruido e destruido sem esperança!
diálogo in Hamlet, Acto terceiro, Cena 1, roteiro de William Shakespeare (1599), tradução de D. Luís I, Rei de Portugal
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Floresta, porque tremes?...
– Floresta, porque tremes?
Não chove, o vento não uiva,
Nem te estremece a ramagem.
– Como posso não tremer
Se o meu tempo está a findar!
Morre o dia, nasce a noite
E fenecem os meus ramos.
Nas folhas velhas um sopro gélido
os meus cantores afugenta;
com o seu hálito outonal
Parte o Verão, chega o Inverno
como não hei-de tremer
vendo as aves abalar
E pelo céu gélido passam
os bandos de andorinhas,
com elas vão meus sonhos
e ficam os pensamentos
Uma a uma vão voando
e o dia noite se faz
nos instantes que me fogem
num bater de asas fugaz.
E eu fico desamparada
tremendo fria, gelada
Meus sonhos foram com as aves
e toda a minha alegria
voou para longe também.
poema de Mihai Eminescu
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